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ÁLBUM DE FOTOS DE NOSSA REGIÃO

 

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Ø  Missa do Cruzeiro de 10/10/2010

 

Ø  Missa do Cruzeiro de 13/10/2013

 

 A PRAÇA KOTIE NONOGAKI

E A CELEBRAÇÃO DO CRUZEIRO

No bairro de Ouro Fino Paulista

 

 

 

 A Praça Comendadora Kotie Nonogaki  está localizada no final da Rua Eduardo Valleriano Nardelli (antiga Estrada da Varginha) no Bairro de Ouro Fino Paulista no Município de Ribeirão Pires. A escolha do nome de Kotie Nonogaki  para essa praça está relacionada a presença da Colônia Japonesa no distrito de Ouro Fino a partir da década de 1940 e a participação de Kotie no cotidiano dessa comunidade.

 

 

 

Kotie Nonogaki foi uma imigrante japonesa que veio para o Brasil com sua família antes da Segunda Guerra Mundial, com passagens pagas pelo governo para trabalharem como colonos em uma fazenda de café na região de Ribeirão Preto. Posteriormente a família mudou-se para a região de Campinas. Kotie era sempre convidada  para visitar o Bairro de Ouro Fino, pois ali moravam cerca de 40 famílias da colônia japonesa e que mantinham estreito relacionamento com ela. Segundo o Sr. Alberto Sonohara  o título de “Comendadora” lhe fora atribuído por gratidão reconhecida por políticos como Jânio Quadros e Ulisses Guimarães. O Sr. Alberto contou que a primeira Missa do Cruzeiro foi realizada por Kotie Nonogaki em 13 de outubro 1950.

 

 

Teruko do Santos – filha de Kotie Nonogaki e Luiz Carlos neto de Kotie presente na Missa do Cruzeiro em outubro de 2013    (fotos de: Valdelice Conceição dos Santos)

 

 

Fotos da Missa do Cruzeiro de outubro de 2013  (fotos de: Valdelice Conceição dos Santos)

 

Foi com Kotie Nonogaki que as “Missas do Cruzeiro” tiveram inicio como parte de um ritual religioso e sua história está relacionada a presença de antigos escravos que trabalhavam nas minas existentes nessa região. No início a celebração era realizada ao redor de uma cruz de madeira que com o tempo se deteriorou e a prática religiosa ficou esquecida. Somente na década de 1980 que o sr. Alberto Sonohara membro da Associação Religiosa e de Assistência Social “Shoiti Sueiti Inari Daimyodin”, tomou a iniciativa de reiniciar as Missas e reconstruir a praça. Com a ajuda do historiador Roberto Botacin e de outros moradores da cidade, o sr. Alberto Sonohara consegue autorização da Administração Pública de Ribeirão Pires  para reconstruir o Cruzeiro e para denominar o local por Praça Comendadora Kotie Nonogaki. E assim foi feito conforme o Decreto Municipal nº 2.711, de 30/10/1985.

 

 

Fotos da Missa do Cruzeiro de outubro de 2010  (fotos de: Horacio Alberto Garcia – Tágua)

Em destaque na foto acima o Sr. Alberto Sonohara responsável pela construção do Cruzeiro de concreto e por reativar a Missa do Cruzeiro no ano de 1985.

 

Fotos do acervo do Sr. Alberto Sonohara.

 

Esse evento tem atraído muitos moradores do bairro, principalmente as crianças (a Missa ocorre todo segundo domingo de outubro – perto do Dia das Crianças). Participam também pessoas vindas de cidades vizinhas como Suzano, Mogi das Cruzes e São Paulo. Os organizadores do evento recebem colaboração dos moradores da Região, da Colônia Japonesa de Suzano e de membros da patrulha de escoteiros veteranos Zé Colméia do Grupo de Escoteiros Vento do Sul assim como o  apoio da Subprefeitura de Ouro Fino.

 

 

Fotos da Missa do Cruzeiro de outubro de 2013  (fotos de: Valdelice Conceição dos Santos)

 

Fotos do acervo do Sr. Alberto Sonohara.  

A construção do Cruzeiro segue as orientações de Kotie, com altura de 3 metros e ao seu redor é celebrada a Missa pelas almas dos antigos escravos falecidos soterrados nas minas.

 

 

Fotos do acervo do Sr. Alberto Sonohara.

 

  

Fotos do acervo do Sr. Alberto Sonohara.

 

Fotos do acervo do Sr. Alberto Sonohara.

 

  

Fotos do acervo do Sr. Alberto Sonohara.

 

Fotos do acervo do Sr. Alberto Sonohara.

 

A construção da praça só aconteceu graças à arrecadação de dinheiro motivado pelo Sr. Alberto e da doação de uma olaria onde conseguiu os tijolos e da empresa Giotoko que doou os pisos que revestiram a praça.  Em 13 de outubro de 1985, a praça ficou pronta e a “Missa” pode ser realizada novamente.

 

As informações disposta nesse artigo provem de entrevista realizada com o Sr. Alberto Sonohara para a Confraria dos Caçadores de Imagens (www.ribeiraopires.fot.br) em novembro de 2012.

 

AS MINAS DA REGIÃO

 

Segue uma seqüência de fotografias de uma mina abandonada localizada a pequena distância do Cruzeiro. O Senhor Alberto Sonohara tinha citado ela como uma das minas onde trabalhavam os escravos hoje lembrados nas missas e indicado a localização aproximada.

 

Dado estar localizada num local de topografia muito acidentada e com vegetação exuberante foi muito difícil de encontrar. Finalmente a mina foi achada pelos irmãos Marcelo (Polaco), Marcos (Kako) e Rodrigo (Gordo) de Oliveira Vicente e a visitamos junto com o Jeep Clube de Ribeirão Pires.

 

  

 

  

 

  

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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